A edição nº 3 da Revista da Socesp propõe-se a discutir os princípios do suporte básico de vida em adultos, do pré-hospitalar à sala de emergência, conforme descritos nas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) e da American Heart Association (AHA), atualizadas em novembro de 2017.
De autoria dos cardiologistas Agnaldo Pispico, Hélio Penna Guimarães e Guilherme Benfatti Olivato, o artigo enfatiza o principal problema da parada cardiorrespiratória: o tempo. O estudo apresenta a importância do leigo em reconhecer uma parada cardíaca e aplicar o suporte básico de vida.
Agnaldo Piscopo, cardiologista e diretor do Centro de Treinamento em Emergências da Socesp, ressalta que "as chances de sobrevivência são quatro vezes maiores quando o acometido de parada cardiorrespiratória está perto de alguém capaz de realizar massagem cardíaca, pois se perdem 10% de chance de vida a cada minuto que o serviço de emergência com o desfibrilador demora a chegar".
O suporte básico de vida consiste em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e, quando disponível, desfibrilação com desfibrilador externo automático (DEA). As chaves para a sobrevivência após a parada são o reconhecimento e tratamento precoces, início imediato de massagem torácica e desfibrilação precoce.
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