25 de abril de 2024 - SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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ENTREVISTA COM JOHN MCMURRAY, PALESTRANTE INTERNACIONAL DO 41º CONGRESSO DA SOCESP

John McMurray é atualmente professor de Cardiologia e diretor Adjunto Clínico do Instituto de Ciências Cardiovasculares e Médicas e cardiologista Consultor Honorário do Queen Elizabeth University Hospital, em Glasgow, na Escócia, Reino Unido. Ele tem um interesse especial na insuficiência cardíaca e nas consequências cardiovasculares do diabetes e das doenças renais crônicas e conduz estudos clínicos nessas áreas. O professor John McMurray será um dos palestrantes internacionais do 41º Congresso Virtual da SOCESP. Ele concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista José Roberto Luchetti sobre a sua participação no evento.


SOCESP: Qual a importância de participar do Congresso da SOCESP online em um momento tão desafiador? 

John McMurray: Avanços importantes continuam a ser feitos em Cardiologia durante a pandemia de COVID-19 e grandes congressos, como o da SOCESP, fornecem todas essas novas informações essenciais para os médicos em atividade, com o objetivo de mantê-los a par dos novos desenvolvimentos e ajudar a garantir que seus pacientes recebam o melhor e os mais avançados tratamentos.


SOCESP: O tema de sua palestra será “Novos Fundamentos para o Tratamento da Insuficiência Cardíaca”, que novidades vai apresentar sobre o tema? 

John McMurray: Notavelmente, apenas na insuficiência cardíaca, três novos tratamentos tiveram resultados bastante positivos. Uma delas, a inibição da SGLT2, será recomendada como uma de quatro terapias que salvam vidas e devem ser a base de todo o tratamento para pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida.


SOCESP: Como os pacientes com insuficiência cardíaca devem agir durante a pandemia de Covid-19? 

John McMurray: Os pacientes com insuficiência cardíaca, em particular, precisam tentar permanecer estáveis durante a pandemia, não piorar e, se possível, evitar a hospitalização. As terapias que temos disponíveis hoje são muito eficazes para atingir esses objetivos e é mais importante do que nunca que os pacientes prescritos com esses tratamentos, tomem regularmente os seus medicamentos.     


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