26 de abril de 2024 - SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade do público feminino no País

Para além das merecidas comemorações do Dia Internacional da                         Mulher neste 8 de março, a Socesp faz um alerta ao público feminino: é precisoestar atento aos sinais do infarto. Segundo dados do DataSUS, referentes aoperíodo 1996-2016, os óbitos de mulheres por problemas cardíacos no País foramcerca de 20% mais numerosos do que os causados pelo câncer de mama. E mais: deacordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8,5 milhões delas morrem,anualmente, em todo o mundo, em decorrência de problemas no coração.

O público feminino nem sempre tem sintomas tão acentuadosquanto o masculino, como fortes dores no peito, por exemplo. “Muitas vezes, ossinais são mais sutis, como náusea e dor no pescoço e nas costas ou namandíbula. Isso pode gerar confusão no diagnóstico ou até demora na busca poratendimento, aumentando muito o risco de óbito”, explica o médico JoséFrancisco Kerr Saraiva, presidente da Socesp.

Já os fatores de risco cardíaco são os mesmos para mulherese homens, ou seja, predisposição genética, sedentarismo, obesidade, colesterole triglicérides elevados, pressão alta, diabetes, tabagismo, consumo inadequadode álcool e estresse. No entanto, a população feminina agrega uma causa a maisa partir do climatério e da menopausa, fases nas quais diminui paulatinamente ohormônio estrógeno, que tem função vasodilatadora, protegendo as veias eartérias de entupimento.

Ele lembra ainda que, embora os problemas cardíacos sejammais recorrentes em homens, a probabilidade de uma mulher morrer ao ter uminfarto é 50% maior do que quando o mal ocorre em um homem. Dentre as brasileiras,uma em cada cinco adultas está em risco de desenvolver doençascardiovasculares, segundo levantamento do Hospital do Coração (HCor).

Por isso, é de extrema importância que as mulheresprocurarem socorro médico rapidamente caso sintam alguns dos sintomas. “Essaprovidência reduz de modo significativo o índice de mortes por doençascardiovasculares”, finaliza Dr. Saraiva.

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