A cardiotoxicidade é um evento adverso que pode ocorrer em até 1/3 de pacientes oncológicos sob o tratamento com diferentes moléculas quimioterapêuticas, tais como as antraciclinas (ex. doxorrubicina e daunorrubicina), taxanos (ex. docetaxel e paclitaxel) e certas terapias alvos moleculares (ex. trastuzumab e pertuzumab).
Basicamente, a cardiotoxicidade é classificada como uma toxicidade que afeta diretamente o coração por afetar estruturas musculares importantes ou indiretamente pelo aumento de eventos trombogênicos e alterações hemodinâmicas que afetam o fluxo sanguíneo.
Renan Gomes
Farmacêutico clínico do Hospital São Camilo
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