19 de abril de 2024 - SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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A SOCESP DESEJA, DE CORAÇÃO, QUE AS FAMÍLIAS ENTENDAM E RESPEITEM AS RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO

Manter as festividades restritas à casa, comemorando Natal eAno Novo apenas entre os moradores é o principal conselho da OMS. Osprofissionais da SOCESP concordam com as medidas protetivas e incentivam apopulação a segui-las para que essa história tenha um final feliz.

A OMS divulgou um apelo para que as comemorações de final deano não impactem negativamente a pandemia no mundo. Festas em casa, apenasentre os moradores, evitando a participação de pessoas de fora, é uma dasrecomendações. Caso sejam inevitáveis outros encontros, que aconteçampreferencialmente em locais abertos, com distanciamento e uso de máscara. Adiretoria da OMS ainda pede para que seja ponderada a necessidade de viagens noperíodo, assim como as aglomerações em centros de compras.

 Por acompanhar osavanços da doença e as novas altas no número de infecções, a SOCESP apoia asmedidas protetivas recomendadas pela OMS. “Apesar da grande expectativa emrever família e amigos é importante que se diga que o distanciamento socialcontinua sendo necessário, particularmente diante do aumento de registros decasos de COVID-19 em todo o país. Sendo assim, está em nossas mãos aresponsabilidade de reduzir as chances de morbidade e mortalidade entre entesqueridos, sobretudo aqueles mais sujeitos a complicações. Esta realidadeprecisa ser encarada com responsabilidade”, diz o presidente da SOCESP, JoãoFernando Monteiro Ferreira.

Segundo o infectologista e consultor da SOCESP, ArnaldoColombo, “há uma relação direta entre risco de infecção com o tempo deexposição e a proximidade dos portadores de COVID-19 e de pessoas que tiveramcontato com o vírus. Além disso, vale lembrar que os infectados podemtransmitir o vírus nas 48 horas anteriores ao desenvolvimento de qualquersintoma da doença”, alerta. “Difícil imaginar que núcleos familiares e deamigos permanecerão todo tempo vigilantes e atentos às medidas recomendadas,especialmente após o consumo de bebidas alcoólicas”, diz Colombo. A falta decuidado com o compartilhamento de copos e talheres durante estes eventos tambémpode potencializar a transmissão.

Para o infectologista, infelizmente, mesmo a divulgação damaior incidência de casos observada nas últimas semanas não está sensibilizandoa população. “O medo das consequências da doença causada pelo novo coronavírusdeveria fazer todos repensarem suas atitudes, incluindo os mais jovens, que sãopotenciais transmissores domésticos. Mas, aparentemente, não é o que está acontecendo.”

O presidente da SOCESP concorda que ainda estamos longe doideal quando o assunto é conscientização, mas acredita que campanhas como a daOMS podem surtir efeito benéfico. “Todo esforço deve ser feito para que todosentendam que é melhor estar vivo para desfrutar com amigos e família nospróximos anos”, diz João Fernando.

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