Há 100 anos um grande marco revolucionou a história da medicina, a descoberta da insulina! Os cientistas Frederick Banting e Charles Best, baseados em uma insulina de origem animal, encontram a solução para o tratamento do Diabetes, que até então era vista como sentença de morte, e mudam o rumo da ciência. Desde então, os avanços científicos e tecnológicos proporcionaram uma significativa melhora na expectativa de vida e qualidade de vida da população com diabetes que dependem da insulina como forma de tratamento.
Coadjuvante ao tratamento insulínico, a prática regular de exercício físico é fundamental para a saúde de pessoas com diabetes. Além de auxiliar no controle glicêmico, tanto de forma aguda como crônica, o exercício físico regular auxilia de forma significativa na prevenção de complicações crônicas.
As pessoas com diabetes insulino dependentes, por não possuírem um controle fisiológico da produção desse hormônio, devem tomar alguns cuidados para a prática, pois a glicemia antes do exercício vai impactar na escolha da melhor característica de exercício, assim como a necessidade de suplementar carboidrato ou corrigir a glicemia com insulina antes da prática. Isso porque exercícios de predominância aeróbia tendem a reduzir a glicemia durante a prática e exercícios de maior intensidade, de predominância anaeróbia (como musculação) tendem a aumentar a glicemia durante a prática. Mas vale ressaltar que ambos de forma crônica são fundamentais para controle da glicemia e reduzir a dose necessária de insulina diária. Por isso, monitorar a glicemia antes de iniciar o exercício é fundamental.
De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019) os seguintes valores devem ser considerados e os cuidados relativos à eles: